sábado, 11 de agosto de 2012

UM ATO NECESSÁRIO: INFORMAR SOBRE OS PSICOPATAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Para quem já foi vítima de psicopatas e de seus adeptos no ambiente de trabalho, ou estão expostos à eles, segue abaixo um excerto fundamental da obra de uma conhecida estudiosa do fenômeno da Psicopatia: Os psicopatas no mundo profissional Fase I – Ingresso na empres Esta fase corresponde basicamente à entrevista de emprego. Nessa ocasião o candidato psicopata mostra-se cativante, seguro e charmoso. Utiliza-se de todo seu arsenal sedutor com o objetivo claro de impressionar o entrevistador da forma mais positiva possível. Fase II – Estudo do território (avaliação) Nessa etapa o psicopata já se encontra empregado. Procura então descobrir, de forma mais rápida possível, quem são aas pessoas que possuem voz ativa na empresa. Logo em seguida trata de construir relações pessoais, de preferência íntimas, com esses funcionários influentes. Fase 3 – Manipulação de pessoas e fatos De forma maquiavélica (intencional), espalha falsas informações para que seja visto de forma positiva e os outros de maneira negativa perante as chefias. Semeia desconfiança entre os funcionários, jogando-os uns contra os outros. Disfarça-se de “amigo”, contando aos colegas sobre outros que o difamaram. Estabelece contato individual com as pessoas, mas evita reuniões ou situações nas quais precise se posicionar perante todo o grupo. Mantém-se “camuflado” para levar adiante a estratégia de ascenção ao poder. Fase 4 – Confrontação Nessa fase os psicopatas “de terno e gravata” abandonam as pessoas que havia cortejado anteriormente e que não são mais úteis à sua ascenção profissional. Num requinte de maldade, eles utilizam a humilhação como arma para manterem suas vítimas em silêncio. Dessa forma, as pessoas que mais foram exploradas são aquelas que menos se dispõem a falar sobre suas experiências. Fase 5 – Ascenção Tal qual um jogo de xadrez, essa é a hora do xeque-mate, é ahora do golpe fatal. Após colocar líderes e chefias uns contra os outros, o psicopata de “terno e gravata” toma o lugar do seu superior, que geralmente é demitido ou rebaixado de cargo e função. É importante lembrarmos que a ausência de consciência e de medo torna essas pessoas potencialmente ardilosas e perigosas. Para elas, infringir as normas e externar seus desejos agressivos e predatórios sem qualquer escrúpulo ou culpa são atitudes “naturais” e , por isso mesmo, isentas de qualquer autocrítica. Fonte: do livro "MENTES PERIGOSAS: O PSICOPATA MORA AO LADO", De Ana Beatriz Barbosa Silva. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, pp. 97-98/